Ministério da Cidadania e Governo da Bahia apresentam: XV Panorama Internacional Coisa de Cinema
De Tuna Espinheira BA, 30’, Cor, 16mm, 1989
A mulher prostituída, vista por depoimentos, entrevistas e imagens contundentes do seu cotidiano. “O cineasta traz para a tela o cotidiano da prostituição, com ênfase no trabalho desenvolvido por dom José Rodrigues, criador da ‘Pastoral da Mulher Marginalizada’ em Juazeiro – bispo perseguido e preso pelo regime militar justamente por sua atuação em benefício da comunidade carente”,comenta a ensaísta e autora Lúcia Jacobina. Prêmio de Melhor Direção e Melhor Filme no VI Rio Cine Festival e o Troféu do Ofício Católico Internacional de Cinema (OCIC).
De Federico Fellini Itália/França, 113’, P&B, 16mm, 1955
Três trapaceiros vivem a aplicar pequenos golpes, aproveitando-se da ingenuidade das pessoas simples. O líder, Augusto, é um homem de meia-idade. Seus companheiros, mais novos, são Carlo, cujo apelido é Picasso, por querer tornar-se pintor, e Roberto, que deseja tornar-se o Johnny Ray italiano e levar uma boa vida.
De Alexandre Robatto Filho BA, 8’, Cor, 16mm, 1933
Vistas documentais de pequenos casebres nos morros de Salvador; além de imagens da praia do Farol da Barra e planos gerais da capital baiana. Alexandre Robatto filma ainda barcos, casas em construção e igrejas.
De Silvio Robatto BA, 8’, P&B, 16mm, 1960
Registro de forte viés experimental em torno dos vestígios e das características da arquitetura católica na Bahia, com composições musicais de Nicolau Krukon.
De Rogério Sganzerla BA, 10’, P&B, 16mm, 1981
Filme-documento sobre as relações de poder entre classes, no contexto sociocultural da Bahia, com base na história da exploração do petróleo no Estado.
De Edgard Navarro BA, 10’, Cor, 16mm, 1986
Baseado em texto extraído do livro “Fazenda Modelo”, de Chico Buarque de Holanda, o filme é uma parábola sobre um empregado da construção civil e o capataz da obra.
De André Luiz Oliveira BA, 89’, P&B, 16mm, 1969
Nos últimos anos da década de 60, em Salvador, o jovem Lula é um universitário revoltado com a sociedade, andando na contramão de tudo o que acontece. Como válvula de escape, ele faz tudo o que pode para chocar a sociedade burguesa de sua cidade como uma tentativa de se mostrar diferente daqueles que dizem ser seus semelhantes.
De Thomas Farkas BA/SP, 7′, Cor, 16mm, 1971
O artista Juarez Paraíso percorre o saguão de entrada do Cinema Tupi, na Baixada dos Sapateiros em Salvador, explicando os elementos que compõem seu trabalho. Construída em 1968, a obra é composta por intervenções no teto e por um grande mural que traz como tema a evolução dos meios de comunicação entre os homens.
De Tuna Espinheira BA, 28’, Cor, 16 mm, 1982
Homenagem ao poeta baiano Carlos Anysio Melhor. De acordo com o crítico de cinema André Setaro, que participa do filme como ator (ele interpreta uma agente funerário, que tem como hobby beber formol) trata-se de uma celebração também da vida boêmia, suas alegrias e tragédias. “Tuna inspirou-se na trajetória pândega a e poética de Carlos Melhor. O elenco – e fico com receio de omissão – conta com figuras carimbadas da baianidade etílica: Solon Barreto, Fernando Rocha, Agnaldo (Siri) Azevedo, Fred Souza Castro, Angelo Roberto, entre outros. Filmado em 16mm, ‘O Cisne Também Morre’ tem suas locações nos pontos boêmios da Bahia, quando havia um clima e uma atmosfera para o exercício do cachacismo”, contextualiza Setaro.
De Don Siegel EUA, 80’, P&B, 16mm, 1956
Numa pequena cidade da Califórnia, um médico recebe vários pacientes reclamando que as pessoas de seu convívio estão estranhas, pois parecem não serem as mesmas e não terem sentimento. Ele acaba descobrindo que alienígenas estão invadindo a cidade, substituindo as pessoas com corpos idênticos, mas sem alma.